Ética Hacker para mudar o mundo

Ética Hacker para mudar o mundo

“O que é (Ética Hacker)? É o termo que descreve os valores morais e filosóficos na comunidade hacker.

O principio da cultura hacker e sua filosofia originaram-se no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technology, MIT) entre os anos 1950 e 1960.

O termo Ética Hacker foi atribuído pelo jornalista Steven Levy conforme descrito no seu livro intitulado Hackers: Heroes of the Computer Revolution publicado em 1984.

As diretrizes da ética hacker ajudam a esclarecer como os computadores evoluíram para os dispositivos pessoais que usamos e nos quais confiamos hoje em dia. O ponto chave da ética é o livre acesso a informações e melhoria da qualidade de vida.

Enquanto alguns princípios da ética hacker foram descritos em outros textos como Computer Lib/Dream Machines (1974) por Theodor Nelson, aparentemente Levy foi o primeiro a documentar a filosofia e seus fundadores.

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O movimento do software livre nasceu de seguidores da ética hacker nos anos 80. Seu fundador, Richard Stallman, é referido por Steven Levy como “o último verdadeiro hacker “.

A ética hacker foi descrita como um “novo estilo de vida, com uma filosofia, uma ética e um sonho”. Ao invés de serem abertamente debatidos e discutidos, os elementos da ética hacker foram aceitos em um acordo silencioso. – Wikipedia

O ‘hackerismo’ e a tecnologia na relação entre governo e sociedade foi tema da exposição realizada hoje no FISL pela cientista social Olivia Janequine e pela cientista da computação Claudia Melo, da ThoughtWorks Brasil. Juntas, elas falaram sobre o papel da ética dos hacker e da tecnologia na construção da sociedade do futuro, buscando provocar reflexões.

Ética Hacker para mudar o mundo

Os princípios da Ética Hacker de Steven Levy foram guia para as ponderações, orientadas para além da tecnologia. Privacidade do cidadão e transparência dos governos foram apresentados como elementos essenciais para a democracia.

Projetos de software livre nos quais as pesquisadoras estão envolvidas serviram de exemplos. Claudia e Olivia falaram um pouco de como ética dos hackers podem ajudar a criar uma sociedade mais segura e mais justa.

A reconstrução de toda a infraestrutura da internet de modo a tornar a rede mundial de computador de fato um bem público, voltado para o benefício comum e a encriptação universal como ferramenta de segurança de dados de todos os cidadãos foram apontamentos para decisões que nós, hackers, podemos tomar (e iniciar) e que não são apenas técnicas, mas políticas.

Assim, elas terminaram devolvendo para o público uma provocação. Fazendo ainda a ressalva de que qualquer pessoa que vá atrás de uma solução rápida e inovadora para um problema posto

O que inclui justamente a predisposição de todo o brasileiro para a gambiarra (como um MacGyver) – elas convidaram os presentes a iniciarem uma troca de ideias em torno da questão.

O tempo no auditório era curto, mas a pergunta fica como um eco para todos: “o que é o poder em um mundo construído por hackers?”
Todo hacker é bem-vindo!